Típico da Caatinga, o tatu-bola já perdeu 50% da sua população nos últimos 27 anos, em decorrência do desmatamento, caça predatória e destruição de habitat. O animal passou do estado de conservação “vulnerável” para “em perigo”, o que indica risco de extinção em curto prazo.
Para evitar que isso aconteça, foi lançado um financiamento coletivo para arrecadar R$ 100 mil necessários para construir o Centro de Pesquisa e Conservação do Tatu-bola (CPCTB). O local será implantado na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), localizada na divisa do Ceará com Piauí, uma relevante área de Caatinga.
A ação é da Associação Caatinga, referência nacional na luta pela preservação do bioma. Atualmente, a maioria dos tatus-bola sobrevive apenas em Unidades de Conservação – UCs, com baixa densidade humana.
O centro
ajudará nas atividades de pesquisa para a conservação do tatu e do bioma
Caatinga e a iniciativa faz parte do projeto #EuProtejoOTatuBola.
Foto: Samuel Portela / Associação Caatinga / Divulgação
Além disso, a Associação Caatinga faz parte da coordenação executiva do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação do Tatu-bola. O PAN foi elaborado em 2014 e é voltado para a conservação de duas espécies de tatus-bola: o tatu-bola-do-Nordeste, que vive predominantemente na Caatinga e em algumas áreas de Cerrado, e tatu-bola-do Centro-Oeste, que tem maior incidência na região do Pantanal e em algumas áreas de Cerrado.
Fonte: Cidade Verde